Capitulo I
“Comandante Max Simon Apresente-se com sua equipe a sala do Diretor dentro de trinta minutos”
Soou a voz no intercomunicador do campo de treinamento da corporação.
Max Simon, comandante do 33º pelotão de ação antiterrorista denominado N-33, um homem de feições sérias, cabelos de um castanho escuro que contrastam com os olhos do mesmo tom, fora indicado ao posto de comandante por suas excelentes qualidades e desempenho impecável enquanto agente ano após ano.
Max como é chamado pelos companheiros de equipe, é o tipo de pessoa que não foge do perigo, oque não o diferencia muito dos outros membros do pelotão.
-Já não era sem tempo.As coisas estavam começando a ficar monótonas por aqui.- exclamou afastando-se do ringue com um sorriso para Sarah que retribuiu o sorriso.
Max ainda encarou por alguns segundos os dois homens que se encontravam no ringue
-Chang, Erick acabem logo com isso e vamos.
Capitão Chang Wong e Erick Lambertt agente da inteligência e contra-espionagem, amigos de longa data, encontravam-se em uma luta no ringue do campo de treinamento.
Chang lançou um olhar de decepção para Erick que retribuiu com a mesma expressão por saber que não acabaria aquela luta.
-Sim senhor – lamentou Chang que rapidamente aplicou um golpe de submissão em Erick que logo desistiu de tentar escapar.
No fundo Erick sabia que não tinha muitas chances de sair dali vitorioso. Chang era mestre em Kung Fu enquanto Erick era “ágil” como descrevia o próprio Chang nas poucas aulas que Erick teve com o chinês.
Bateu as mãos três vezes no chão do ringue para que Chang o soltasse.
- Quem sabe na próxima amigo.
Erick não respondeu, levantou-se possesso e saiu do ringue com cerca dificuldade. Falou alguma coisa sobre uma suposta fobia de chineses para Sarah que caiu na gargalhada.
Era costume de Erick inventar fobias para coisas que não o agradasse muito.
Dez minutos depois, encontravam-se os quatro a caminho da sala do diretor.
Passaram pela sala de teletransporte, uma das maiores salas da corporação. Estava sempre ocupada por cientistas e agentes altamente treinados.
Uma grande porta de vidro dava acesso à gigantesca sala, dentro via-se computadores por toda parte, no centro uma mesa holográfica fazia o símbolo da corporação Nexus pairar e girar sobre suas cabeças, um homem alto, magro e cabelos brancos andava pela sala constantemente.
Era o Doutor Vladimir Kosvodin cientista chefe do departamento de pesquisa da corporação, doutor em física molecular e cientista responsável pela sala de teletransporte estava parado em frente à tela do grande computador analisando alguns dados quando foi surpreendido por Max e sua equipe que entraram na sala discretamente.
-Comandante, que surpresa. Não esperava vê-los tão cedo.
-Estamos de passagem doutor. Passei para ver como andam as coisas
- Tudo em ordem, estamos fazendo testes para uma melhoria no meio de viagem, vejam – os quatro se postaram mais perto da tela. - Nosso sistema atual consiste em triangular as posições iniciais finais e hexadimensionais. Com esse novo método, a forma é mais simples porem não menos eficaz de forma que não precisaremos da posição hexadimensional. Será possível irmos a lugares que a equação atual não permite. Vou mostrar para vocês os...
- Infelizmente não temos tempo doutor – interrompeu Sarah gentilmente antes que seu cérebro entrasse em colapso – outro dia talvez possamos dar uma olhada no seu novo método. Agora se nos permite, temos que ir para a sala do diretor.
-Absolutamente, até a próxima então – concordou Vladimir, cumprimentou os quatro e voltou-se para as suas equações assim que os agentes deixaram a sala.
Continuaram andando pelo prédio, entraram num pequeno elevador que levava à sala do diretor oito andares acima, saíram em um corredor largo e bem decorado. Pararam em uma mesa em frente a uma moça de traços delicados, cabelo loiro claro e olhos verdes. A moça olhou para eles e sorriu.
- Um dia ainda chamo Denise para sair – cochichou Erick em tom decidido para Chang que riu discretamente.
-Boa tarde Denise – iniciou Max ignorando o comentário do agente – Por favor, informe o Diretor que Max Simon e sua equipe já chegaram.
Denise discretamente guardou os papeis que se encontrava em sua mesa, pediu para esperarem um minuto e usando o comunicador direto informou o diretor sobre a chegada da equipe.
- ótimo mande-os entrar – ouviu-se a voz do outro lado do aparelho.
Desligou o comunicador e virou-se para os quatro agentes.
-O diretor os aguarda, venham comigo
Max lançou um olhar de expectativa para a porta que se encontrava a esquerda, seus olhos tinham um brilho que muitos já conheciam, o mesmo brilho aparecia em seus olhos a cada nova missão, quanto maior o perigo mais empolgado Max ficava.
Denise saiu de sua cadeira foi até a porta bateu com suas mãos delicadas na placa que continha as informações do presente diretor da corporação em seguida a abriu.
A sala do diretor era pequena porem tão aconchegante e bem mobiliada como a sala que a precedia, tinha uma estante cheia de livros e pastas encostados a uma parede branca, o meio da sala era ocupada por uma mesa oval ornamentada com cadeiras que a cercavam. Sentado na ponta da mesa encontrava-se o diretor. General Samuel Pontes, um homem na faixa de seus sessenta anos, pele escura e expressão séria, que quando vira os agentes ficou mais seria ainda.
- Coronel – iniciou Max batendo continência – Comando Nexus-33 se apresentando.
-A vontade comandante. Sentem-se.
triangulo invertido que representava a Corporação Nexus.
- Descobrimos um grupo terrorista em uma dimensão que o Dr. Vladimir reconheceu como P-340, um universo parecido com o nosso, a única diferença se é que se pode chamar de diferença é que por lá se tem noticia de uma guerra mundial pelo petróleo. - Enquanto dizia, ligou uma tela localizada as suas costas que até então só continha o logo da corporação.
A grande tela começou a passar imagens de um local desolado. Pessoas correndo desesperadamente enquanto a policia tentava restabelecer a ordem, moradores saqueando lojas e casas, dezenas de pessoas andando sem rumo pela cidade entre outras imagens.
-Como podem ver é uma região dominada pela guerra e pelo medo. Milhares já morreram.
-O horror da guerra– balbuciou Erick
-Infelizmente Sr Lambertt. Esse grupo, segundo consta nossos relatórios pretende fazer um negocio com uma facção terrorista de grande influencia no Estado dentro de um ou dois meses.
- Porque será que tenho a impressão de já saber onde essa conversa vai dar – cochichou Chang para Erick.
- Como ia dizendo Sr. Wong. - prosseguiu o diretor olhando duramente para Chang que encolheu na cadeira. - Não sabemos ao certo quais os planos dessa gente. Mas uma coisa é certa, uma aliança desse nível pode trazer grande perigo para a população mundial. Já informamos o Esquadrão Tático, nos darão cobertura para o caso de alguma necessidade
- Ótimo. Já podemos contar com um eventual plano B. – Disse Max em tom pensativo
- Espero que vocês não cheguem a esse ponto comandante, e sei que não chegarão. Aqui estão todas as informações que precisaram. Vocês partem dentro de 3 horas Aguardo seu relatório Sr Simon - concluiu o coronel entregando a pasta aos três agentes, Sarah lançou um olhar de espanto para Max que entendeu a expressão da tenente.
-Senhor. O senhor nos deu apenas três pastas- Perguntou pausadamente.
- Exatamente Srta Jones. Apenas os três irão nessa missão. Preciso de você em outro caso de igual importância, com o Capitão Pierre Levous da Ciência Forense. Um caso que só vejo a probabilidade de três pessoas resolverem, você, Levous e Mrs. Sherlock Holmes
Sarah riu à comparação
- Tomarei isso como um elogio Coronel.
- Certamente. Você será convocada amanhã para mais detalhes. Estão dispensados.
Bateram continência e saíram sem dizer nada.
Saindo da sala de espera, Erick não se conteve.
-Que sortuda, nós três num caso de terrorismo arriscado, e Sarah num simples casinho da homicídios.
- O dia que você conseguir resolver pelo menos o sudôku do jornal sem me pedir ajuda eu troco com você. – retrucou Sarah com um sorriso no rosto.
Todos riram,inclusive Erick.
Entraram no elevador e voltaram a seus aposentos para descansar.
Quando faltavam pouco mais de uma hora os três já estavam preparados para partir.
- Vem com agente Sarah? – perguntou Erick enquanto tentava fechar sua bolsa cheia de equipamentos - Lembre-se que você ficou de visitar o Doutor Koskovisk
- Dr. Kosvodin seu besta- respondeu Sarah rindo - E sim claro que irei, venha aqui me deixe ajudá-lo a fechar isso.
Cinco minutos depois estavam saindo em direção a sala de teletransporte.
...
A sala de teletransporte estava em total atividade
Dezenas de cientistas e engenheiros andavam pelo local, um agente disse que estavam testando os novos métodos do Dr. Kosvodin
- Dr. Kosvodin – cumprimentou Sarah ao ver o velho cientista em um canto da sala junto com outros dois cientistas
Um deles baixinho, finos fios de cabelo branco ainda aparecia em sua cabeça desatacando seus traços orientais o outro alto e magro com rosto grande e fino, de pele branca e cabelos loiros. Sarah chegou à imaginou que fosse alemão.
- Srta. Jones é sempre bom vê-la. Esse é o senhor Takashi Matsu chefe do departamento de engenharia genética, e seu assistente Hans Kürl engenheiro também. Senhores esses jovens são membros do comando de ação antiterrorista mais eficaz já formado nessa corporação.
- Bondade sua Doutor – respondeu Max sem jeito.
- O Dr. Matsu estava me mostrando o aprimoramento do setor genético referente à nova forma de viagem hexadimensional.
- Impressionante doutor. No que se baseia mesmo esse método? – perguntou Chang com um brilho de curiosidade nos olhos.
- O conceito é o mesmo Sr. Wong, triangulação de posicionamento, porém algumas modificações no banco de dados genéticos da maquina fará com que uma teletransportação seja feita em milésimos de segundos em caso de extrema necessidade e poderemos também rastrear um agente em qualquer lugar. Em teoria é como se instalassemos um GPS em seu código genético ao passar pela sexta dimensão.
- Em resumo – concluiu Dr. Kosvodin ao ver a cara de espanto dos quatro – é como se cada um de vocês tivesse o dom da teletransportação.
Max sorriu.
-Impressionante. Nem imagino como vocês puderam criar esse código.
- Foi mais simples do que o senhor imagina – asseverou Hans que agora estava atrás de Erick para espanto do mesmo que dera um salto para o lado.
- Da onde saiu esse sujeito? – esbravejou Erick atônito – ele estava agora mesmo do lado do doutor koskovisky... kosvodiskin...
O engenheiro caiu na gargalhada, Dr. matsu também ria disfarçadamente
- Meu ajudante é oque eu costumo chamar de viajante hexadimensional – explicou o doutor Matsu – Pode viajar pela sexta dimensão como vocês, porem sem precisar da nossa maravilhosa maquina
O alemão agora se materializava perto de seu mentor.
- Exatamente – concluiu – com meu código genético implantado na base de dados da maquina, a teletransportação Será para nos tão simples quanto piscar os olhos.
Naquele instante o coronel abrira a porta da agitada sala de teletransporte.
Os agentes baterão continência à sua presença.
- À vontade senhores. – ordenou o coronel tranquilamente – Comandante tudo pronto?
- Sim senhor. Dr. Kosvodin estava apenas nos explicando como funcionara o novo sistema da TelePort.
Max percebeu a expressão de espanto do diretor.
- Teleport – prosseguiu com um leve sorriso no rosto erguendo o cenho – É como nomeamos a maquina de teletransporte, idéia do agente Erick.
Erick empalideceu. Como agente tinha certo medo do Diretor Pontes que apenas deu uma risada sutil do apelido dado a maquina.
No instante seguinte estava com a expressão costumeira de sempre
Max deu uma rápida olhada pela sala, seu olhar encontrou o de Sarah.
- Tome conta de tudo por aqui Sarah. E se cuide
- Não se preocupe comigo Max, acho sei me virar sozinha – um sorriso se desenhou naquele rosto delicado – Se cuide você também.
- Mandaremos noticias – disse Erick meio encabulado.
- Estarei esperando, meu comunicador ficara ligado – assegurou Sarah.
- Esta na hora – frisou Max – Partiremos agora mesmo. Coronel?
Com um leve movimento de cabeça do coronel, o comando antiterrorismo entrou em uma das varias plataformas da sala.
Vários botões foram pressionados pelos dedos hábeis do Dr. Kosvodin quase que simultaneamente, a facilidade com que aquele homem elaborava contas envolvendo a sexta dimensão levava a crer que tinha um supercomputador implantado atrás daquela cabeleira branca, segundos depois os três homens sumiram da plataforma tal como o jovem Hans fizera poucos segundos antes e que no momento se encontrava sentado em frente a um dos computadores de calculo da sala.
- se me dão licença, voltarei a minha sala, Tenente passe em minha sala amanhã por volta das dez horas – concluiu o general antes de dar mais uma olhada pela sala – Dr. Kosvodin, Dr. Matsu continuem me informando sobre o andamento da pesquisa, passar bem.
Os agentes bateram continência outra vez. Na sala só ficaram Sarah os cientistas e o jovem teleportador.
...
Um mês havia se passado desde a partida da N-33. Sarah se encontrava em seu dormitório preparando-se para sair quando uma voz soou no interfone
“Tenente Sarah Jones, apresente-se a sala do diretor dentro de vinte minutos.”
Sarah ficou parada por alguns segundos, no fundo sabia sobre oque se tratava. Como já estava de saída apenas trancou a porta e seguiu na direção oposta da qual iria
Andou pelos grandes corredores da corporação que vez ou outra mostrava seu símbolo nas paredes brancas
Passou pela sala de teletransporte, o Dr. Kosvodin se encontrava em reunião com alguns engenheiros.
Seguiu andando pelo largo corredor até o elevador que levava a sala do diretor, ainda pensando na sua equipe, já se passara um mês, nesse meio tempo Sarah conseguira resolver outros dois casos em conjunto com a equipe de criminologia comandada pelo Capitão Pierre Levous, um Frances de boa aparência, e ótima pericia com instrumentos forenses.
Entrou no elevador de forma tão automática que nem reparara no grupo de agentes que saiu do elevador com uma expressão tranqüila no rosto.
Chegou à sala de recepção, Denise se a secretaria se encontrava guardando alguns relatórios no arquivo.
- Srta Jones, o diretor pediu que entrasse diretamente – se adiantou a secretaria assim que vira a tenente.
-Obrigado – disse Sarah já se dirigindo a porta de madeira escura com os dizeres diretor Pontes no centro.
Bateu na porta e entrou. Bateu continência como de costume ao ver o diretor, porem ele não se encontrava sozinho. Sentado em uma cadeira próximo a ele havia um agente que ela identificara pelo uniforme como sendo agente especial
Oque estaria fazendo aqui?
-Sente-se tenente- Adiantou o diretor- apresento-lhe o Agente especial Lugh Mclir.
Lugh estendeu a mão para Sarah, que a cumprimentou e sentou se na cadeira ao lado.
- Tenente – continuou o coronel – como sabe a equipe antiterrorismo N-33 partiu em uma missão a pouco mais de um mês. Na ultima semana o capitão Wong emitiu um sinal de baixa freqüência que graças às melhorias feitas pelo Dr. Kosvodin puderam ser captadas pelo nosso localizador.
Sara permaneceu parada, prestava atenção a cada palavra do diretor que prosseguiu dizendo
- Como não tivemos nenhum relatório vindo da parte do comandante Simon, começo a pensar que algo dera errado na missão.
Sarah não disse uma palavra, continuava a fitar o coronel com uma expressão até que finalmente disse.
- Senhor. Peço permissão para investigar oque aconteceu – Em seus olhos via a determinação de uma mulher corajosa.
- Tenente, você há de concordar que eu não estaria nesse cargo se não soubesse antecipar os pensamentos de meus agentes.
Como Sarah não respondeu, ele continuou.
- Foi exatamente para isso que a chamei aqui. Você e o Senhor Mclir formarão um pequeno grupo de busca para realizar essa investigação. Inclusive – acrescentou virando para a tela atrás dele. – conversei com o agente Lugh e ele me indicou possível membro para sua busca.
Ligou a tela, e nela apareceu a foto de um jovem de cabelos castanhos claros e traços jovens, porem decididos.
- Este jovem é Hank Murdock. Aqui esta sua ficha – entregou uma pasta para Sarah. – É uma escolha bastante interessante devo admitir.
Lugh pela primeira vez inclinou-se na cadeira e disse.
- Fui professor dele por um tempo na academia. Um bom rapaz, mas um tanto quanto...
- Instável- completou o diretor.
- Exato. Essa é a palavra que define esse jovem. Possui uma capacidade peculiar de produzir correntes elétricas que segundo ele adquiriu ao tomar um soro que ele mesmo roubara de uma instalação do exercito
Sarah analisou a ficha de Hank por um tempo
- Aqui diz que ele se encontra preso. - disse finalmente depois de um tempo – por quê?
- Escolha própria, da pra entender? - perguntou Lugh – esse jovem é um completo mistério, apresentou-se no dia do alistamento como Raio Vermelho vestindo uma roupa de super herói. No começo achei que fosse uma piada, mas vi que ele estava decidido. Por isso o indiquei para essa missão, em outra oportunidade poderemos pergunta-lhe quais motivos o levou a escolha que fez – concluiu Lugh.
- Eu acho que sei qual foi – disse o diretor em tom de suspense – Mas pretendo confirmar
- Certo, posso parecer indelicada- disse Sarah pausadamente – mas qual a parte do senhor, senhor Lugh nessa missão.
A essa pergunta o diretor já tinha a resposta.
- O agente Lugh é um dos melhores atiradores da corporação, tenente. Esta investigando um caso de corrupção que por coincidência também é no universo P-340.
- Tenho razoes para crer que os dois casos estão interligados de alguma maneira – concluiu o agente ainda de olho na tela com os dados do jovem Hank Murdock.
- Compreendo. Então quanto antes nós partimos melhor certo?
- Exatamente. Devo perguntar, há mais alguém que você queira indicar para a missão? – perguntou o diretor.
Sarah pensou um pouco e logo disse
- Se não fossem as circunstancias, eu indicaria o jovem Hans Kürl, devido a suas capacidades únicas de teleportação.
-e quais são os motivos que a levam crer que ele não estaria a altura dessa missão tenente? – perguntou o coronel em tom irônico.
- Ele é um cientista senhor. Não sei qual seria sua posição numa situação de perigo extremo – disse a tenente segura de sua hipótese.
- você acha mesmo tenente – disse ele enquanto pegava uma pasta dentro do arquivo – Que uma pessoa com um dom extraordinário como o dele não seria aproveitado o Maximo possível dentro de uma corporação militar? – concluiu entregando a ficha do cientista nas mãos da doutora.
Sarah deu uma folhada rápida, mas o suficiente para ver as condecorações do agente na área militar e suas habilidades com armas de fogo.
- acredito que já esteja convencida das capacidades do jovem Hans - perguntou Lugh depois de um tempo.
- O senhor o conhece? – perguntou Sarah olhando para ele sobre a pasta.
- Tive o prazer de trabalhar em um caso com ele antes dele voltar sua vida para os estudos genéticos. Coronel Pontes se me permite. Eu mesmo quero ter o prazer de convidar o senhor Hans para essa missão.
- Permissão concedida agente. Enquanto a Srta Jones prepara suas coisas eu me encarrego de entrar em contato com o senhor Murdock.-finalizou o coronel -Estejam na sala de teletransporte dentro de uma hora. Dispensados
Os dois agentes levantaram-se e prestaram continência ao diretor e saíram ao mesmo tempo pela porta
Sarah sabia que essa missão seria uma das mais difíceis de sua carreira. Mal sabia aquela bela mulher, o quão certo ela estava.
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