Rock in Rio Gibão Limão!

terça-feira, 1 de junho de 2010

Missão de Resgate - Capitulo IV

Capitulo IV

 Os mercenários estavam reunidos no centro da cidade. Em frente a eles ajoelhados em fila encontrava-se alguns rebeldes capturados vivos, o comandante Max Simon, e a líder do movimento rebelde Aminah Radd.
  Minutos depois, Salazar Russel e Drake Murdock os chefes da abriram caminho entre os mercenários. Drake parecia contrariado.
  - Não fomos pagos para isso Salazar – dizia apontando para os reféns – Não fazemos reféns e você sabe disso.
  Salazar deu de ombros. Dirigiu-se para aquela bela mulher que se encontrava ajoelhada a sua frente.
  - Então – começou Salazar – Aqui esta a famosa Rainha do Oasis. Confesso que estou decepcionado. Esperava uma dificuldade maior nessa operação.
  Drake permaneceu parado, seu rosto agora sem capacete, revelava uma pessoa furiosa.
  - No entanto – Prosseguiu o mercenário falastrão. – Não se mostrou mais do que uma caçada a um bando de gatinhos inofensivos.
  -Salazar! - Gritou Drake – Te darei uma ultima chance. Desista dessa idéia maluca ou...
  - Ou oque Hammond? – interrompeu Salazar rispidamente. 
– Vai fazer oque? Eu respondo. Não vai fazer nada. Vai pegar seu terninho mecânico e voltar com nossos novos amigos para o forte. Se não o fizer serei obrigado a matá-lo.
Drake cerrou os pulsos e não mais que de repente acertou com forca o maxilar  de Salazar.


Esse cambaleou um pouco antes de voltar a si. Com a mão no queixo sangrando ordenou que atirassem no mercenário.
Um mercenário levantou a arma à altura do abdômen. Preparou o gatilho. O som de um tiro tomou conta do ar.
No momento seguinte o mercenário estava no chão. Morto.
Salazar estava atônito. Olhou para todos os lados para ver de onde viera o tiro.
- Veio dali – gritou um mercenário apontando para uma casa a poucos metros dali.
- Muito bem hammond não pense que...
Estava falando sozinho. Drake Hammond desaparecera.
- Procurem-no – ordenou furioso. – não voltem para o forte sem a cabeça daquele bastardo.
...

 A poucos metros dali Chang Wong um agente da corporação Nexus, especialista em bombas e artes marciais da corporação Nexus encontrava-se agachado no telhado de uma casa com uma arma de precisão na mão. Uma Sniper F-430 fabricada e calibrada nos laboratórios da corporação.
Foi um tiro certeiro.
- Na mosca. – disse Chang pensando alto.
Ao ouvir os gritos vindos do solo, entrando na casa chegara a uma conclusão. Não conseguiria sair da casa do mesmo jeito que entrou. Pelo menos não vivo. Prendeu a arma nas costas, tomou distancia e sem pensar duas vezes saltou do telhado da casa.
Caiu em cima de um toldo, instintivamente pulou em direção ao chão. Encontrava-se agora em um beco pequeno
Chang ficou feliz pelo salto. Sua alegria não durou muito tempo. Viu-se cercado por cinco mercenários armados.
Tranquilamente colocou as mãos na cabeça
  - Coloque a arma no chão – ordenou um deles.
Chang levou as mãos às costas, desprendeu lentamente a arma da bandoleira e rapidamente bateu com o cabo da arma no rosto de um mercenário desavisado à sua esquerda.
Com uma velocidade impressionante, deu um giro ao redor do mesmo usando-o como escudo humano contra os tiros disparados.
Quando os tiros cessaram jogou o corpo do mercenário baleado contra outro mercenário com tal força que o fez chocar contra a parede tirando-lhe a consciência.
Em seguida deu um chute tão rápido no peito de outro mercenário que ficou imaginando se o coitado teria tempo de se defender. Ainda faltavam dois. Os dois mercenários procuravam carregar suas armas o mais rápido possível.
Quando Chang derrubou o quarto com um cruzado direto no queixo o quinto mercenário já tinha conseguido carregar sua arma.
Chang recuou rapidamente, por mais ágil que fosse não seria capaz de desviar de uma bala.
Hesitou. Por um segundo vira que não teria saída. Olhou para as duas armas no seu cinto, não teria tempo de pega-la e atirar antes que o outro o fizesse.
Teria que arriscar. Rapidamente levou a mão ao cinto. Já se preparara para o pior, pensou em Erick, morto de forma tão trágica. Quando puxou os dois revolveres ouviu apenas um tiro. Fechou os olhos involuntariamente. Sua cabeça foi invadida por todo tipo de pensamento, não sabia exatamente oque estava esperando.
Quando abriu os olhos viu aquele homem no chão. Olhou em volta procurando a origem do tiro, para sua surpresa dera de cara com Drake Hammond parado a sua frente com a arma ainda em mãos.
Drake o olhava com certa admiração. Até que enfim disse.
- Acho que agora estamos quites. – disse olhando ao redor – Porque me salvou?
Um leve sorriso se esboçou no rosto de Chang. Drake continuava encarando-o.
- Não salvei – respondeu Chang laconicamente. Deu uma olhada ao redor – estava com a mira no peito daquele verme perto de você. Mas ai você armou aquele circo todo. Pensei um cara que bate no próprio chefe é sem duvida pode me ser útil.
- E como sabe que não te darei um tiro?- Perguntou Drake
- Se quisesse aposto que já teria feito. Teve sua chance. – respondeu o chinês convicto do que dizia.
Drake caminhou sobre aquele cenário assustador, um dos mercenários se mexeu, estava voltando a si. Sem dar muita atenção Drake disparou contra a cabeça do recém acordado.
Chang não protestou. Por motivos óbvios não sentia pena daquela gente.
Só interveio quando Drake preparou para atirar em outro mercenário que também estava voltando a si.
- Deixe o vivo. Salazar precisa saber que estamos voltando.
O homem vacilou por um segundo ao ver o cano da arma de Drake parado a alguns centímetros do seu rosto.
- Adivinhe só Lenny. O capitão Wong é uma boa pessoa e resolveu deixar você vivo para contar ao seu chefe sobre oque houve aqui. Você vai se levantar e sumir da minha vista o mais rápido possível entendeu?
O homem confirmou com a cabeça rapidamente enquanto se levantava desajeitado e preparava para correr.
Reparando bem Chang percebeu que se tratava de um garoto. Não chegava aos trinta.
 - O problema – continuou Drake levantando a arma. – É que eu não sou tão bondoso assim.
     Deu três tiros na perna esquerda do mercenário que caiu com um grito no chão.
     Chang se sentou, passou a mão pelo cabelo e fitou o nada por um instante.
     Drake ficou parado perto do ultimo mercenário que ainda respirava naquele beco.
     - Algum plano para nosso amigo aqui? – perguntou olhando para o rapaz.
     - Não – respondeu Chang distante – pode cuidar dele.
     Estava pensando em Max. Não tinha a menor idéia do que fazer. Seus pensamentos foram afastados com a resposta estranha de Drake.
     - Não esse não. Pode nos ser útil. – disse dando um ponta-pé nas costas do mercenário – Juan! Acorde seu molenga.
     O homem resmungou alguma coisa, estava recuperando os sentidos.
     - Juan é um ótimo piloto. – explicou – É capaz de pilotar inclusive um de meus trajes, coisa que não é muito fácil.
     Chang olhou para Drake.
Um sorriso se desenhava naquela cabeça lisa.
-Trajes?
Drake ajoelhou-se perto de Juan, olhou o por um segundo, dando um tapa na cara do jovem mercenário que levantou-se com a mão no rosto.
- Sim, trajes. A partir do modelo do Imperor-350 foram criados outros cinco trajes dentro do hangar do Rancho. – respondeu finalmente.
Juan continuava esfregando a mão onde levara o tapa.
- Pode me explicar que merda foi essa?
- você levou uma surra do nosso novo capitão. Agora você tem duas escolhas. Uma, cooperar com agente e nos levar ao rancho em segurança. Dois, ter o mesmo fim eles. – apontando com o polegar por cima dos ombros.
Não precisaria dizer mais nada.
- Responda rápido – disse com voz tranqüila preparando a arma.
Juan engoliu um seco.
- Mediante as situações. Claro que aceito. – disse com um sorriso amarelo no rosto. Não era um sorriso de alegria.
- Ótimo, tire a roupa desses três ai enquanto eu ligo para o rancheiro.
Pegou um aparelho celular no cinto.
- Quem é o rancheiro?- perguntou Chang enquanto se levantava.
Agora que Drake falou, lembrou-se do seu comunicador. Procurou no bolso e não o encontrou. “Deve ter caído na queda do telhado.” pensou.
Procurou pelo beco por um aparelho parecido com um radio de bolso.
Para sua decepção encontrou-o pisado, provavelmente por um mercenário durante a luta.
Luta? Foi mais uma seqüência de pancadaria do que uma luta propriamente dita. “e Sarah dizia que meu kung fu não era útil na corporação” pensou Chang rindo.
Treinou artes marciais durante toda sua infância, chegou a lutar uma vez no torneio mundial de artes marciais, mas não chegou à final.
O comunicador estava pouco danificado. Só seria impossível usá-lo naquele momento, deixou ligado por via das duvidas.
Drake não respondeu, só falou quando foi atendido.
 - transfira para o rancheiro, Drake Hammond falando, o Paladino Negro.
Afastou-se um pouco em quanto esperava.
Foi quando Juan já com os uniformes nas mãos disse.
- O rancheiro é um mercenário “aposentado”- indicando aspas com os dedos, - Foi um dos mais famosos mercenários ha alguns anos, hoje se dedica a vender armamento pesado para mercenários.
Drake tinha saído do beco enquanto falava ao celular.
- Todo seu arsenal – continuou Juan – se encontra no rancho. Uma fazenda na savana africana.
Quinze minutos foi o tempo que esperaram sentados ali naquele beco escuro até que Drake voltasse com o seu celular já no cinto.
- O rancheiro nos aguarda. Precisamos nos virar para chegar lá. É muito arriscado ele nos enviar um avião. O exercito americano tem aumentado o cerco sobre vôos de natureza não militar.
Começaram a andar deixando ali os corpos como se os mesmos nunca estivessem estado lá.
- Precisaremos de um veiculo. – disse Juan em tom pensativo.
- Exatamente – confirmou Drake. – Acredito que isso seja o de menos por aqui.
- Tem uma garagem a algumas quadras daqui. – Lembrou-se Chang - Podemos pegar um carro e depois...
- Depois seguimos para um aeroporto, tem um para embarque e desembarque de cargas a três cidades daqui. – conclui Juan.
Drake refletiu um pouco. Finalmente disse.
- To começando achar que tivemos sorte ao não te matar Juan. Não temos tempo a perder. – disse Drake em tom sombrio.
Seguiram até a garagem. Roubaram um carro alguns galões de combustível, dois barris de petróleo e mantimentos para uma viagem longa.
Deixaram a pequena cidade por volta das três da manhã.
A viajem foi tranqüila, sem nenhum incidente pelo caminho.
Chegaram a Sekkir, o pólo do comercio aéreo daquela região por volta das cinco horas da madrugada. Possuía um aeroporto de carga e descarga por aonde vinha todos os produtos importados ou contrabandeados.
A cidade não era de grande destaque, possuía algumas fabricas têxtil, posto uma alfândega. E pequenos comércios. Quase tudo ao redor do aeroporto.
Juan apresentou-se como um piloto que ia levar uma carga de petróleo para a sede da GCP em Bagdá.
Os carregadores com ajuda de Chang Wong encheram o compartimento de carga do pequeno avião com alguns barris de petróleo.
O co-piloto era um homem alto na casa dos quarenta anos. Os cabelos grisalhos, a barba branca e as olheiras sob os grandes óculos, deixavam claro que era um piloto experiente.
Drake só apareceu dez minutos depois com um sorriso sombrio no rosto, vinha de trás do avião.
- Podemos ir – afirmou olhando para Chang que o esperava na rampa de carregamento.
O co-piloto não teve conhecimento da presença daqueles dois homens sentados nos bancos laterais do avião.
Vinte minutos depois, o avião que trazia o brasão da GCP na asa, sobrevoava a região leste do Sudão.
Para espanto do co-piloto, a porta da cabine se abriu. De lá saiu Drake e Chang que falou alguma coisa ao ouvido de Juan entregando-lhe um pára-quedas. Trazia também na mão uma pequena caixa metálica com alguns botões e uma antena na parte superior.
O co-piloto que assistira a aquela cena até então calado ia se manifestar quando sentiu um objeto metálico lhe tocar a cabeça.
Era uma mini metralhadora que Drake trazia consigo em qualquer situação.
- Direi isso de forma rápida e simples – disse Drake em tom tranquilo, enquanto preparava o gatilho da arma – Isso não é um assalto muito menos um seqüestro. Estamos apenas... – ergueu a sobrancelha procurando a palavra certa - Pegando uma carona com o seu avião senhor?
- Gregory – respondeu o co-piloto rapidamente, parecia ter passado o susto – Gregory Sulivan.
     - Muito bem Gregory – continuou Drake. – Precisamos que o senhor informe à Torre de comando que o avião sofreu uma avaria na asa esquerda.
     - Mas meu avião esta perfeito. – Debochou Gregory.
     Com certa calma Chang apertou um botão no pequeno dispositivo que tinha em mãos.
    Um estrondo foi ouvido do lado de fora. O avião estremeceu. Logo em seguida uma luz vermelha piscava no topo da cabine, um aparelho apitava no painel do avião. Um desenho do mesmo mostrava a asa esquerda com uma cor vermelha.
    - Como ia dizendo senhor Sulivan. Informe a Torre que o avião esta com um problema na asa esquerda. Repito, não temos a menor intenção de te matar, se nada for dito sobre nossa presença é certo de que o senhor sairá com vida, poderemos inclusive garantir um transporte até a cidade mais próxima para o senhor. Ou se preferir poderá vir conosco, garanto que será mais do que bem vindo no Rancho.
    Sulivan fitou Drake por alguns segundos enquanto Juan usava toda sua habilidade de piloto para manter o avião no ar. Finalmente ligou o radio.  
- Ferrow 346 para torre. Encontramos uma pane na asa direita, pedimos permissão para retornar. Repito pane na asa direita, solicito permissão para retornar.
- Torre para Ferrow 346. Permissão concedida. Faça a volta sentido leste-sul.
Juan inclinou o manche para fazer o retorno.
Voou em direção ao aeroporto de Sekkir, mas desviou-se mais trinta graus para o sul.
Dez minutos depois Gregory comunicou à torre que precisaria fazer um pouso de emergência.
- Ferrow 346 para torre. Avião em queda. Será feito um pouso de emergência. Repito, avião em queda.
Desligou o aparelho antes da resposta.
- Perfeito- ouviu-se a voz de Drake perto da porta – agora nosso elemento surpresa. Vistam rapido.
Entregou um pára-quedas para Gregory.
-Vamos pular- anunciou com um sorriso estranho no rosto.
Por um segundo aquela expressão de Drake fez Chang lembrar de Max. Mas foi só um segundo, no segundo seguinte já estava colocando sua mochila.
- Como assim pular? – Perguntou Juan atônito enquanto apertava alguns botões no painel do avião. – Você faz idéia de que tem mais de trinta barris de petróleo nesse avião?
- Falei com o Rancheiro. - Interrompeu Drake aborrecido. - Ele achou melhor derrubarmos o avião perto da divisa com Uganda. Um carro estará nos esperando nas seguintes coordenadas.
Tirou um papel do bolso e entregou a Juan que puxou das mãos de Drake.
- Muito bem – disse enquanto olhava as coordenadas escritas ali às pressas.
- Será mais fácil para nos manter nosso plano em sigilo. – explicou Chang que já tinha entendido o plano de Drake - Se o avião for encontrado inteiro, haverá investigações sobre o paradeiro de um certo piloto cubano e seu co-piloto Australiano.
- Como sabe que sou Australiano? – perguntou Gregory. Não se lembrava de ter dito nada a respeito.
- Não vem ao caso senhor Sulivan. A quantos quilômetros estamos da fronteira?
Juan refletiu por um segundo. Fez um calculo mentalmente. Gregory foi mais rápido.
- Vinte e dois quilômetros.
Drake interveio.
- Correto. Pelos meus cálculos o carro estará nos esperando a uns quatro quilômetros ao norte da fronteira, oque nos da vinte e seis quilômetros de vôo ainda.
Ninguém disse mais nada.
A pane na asa esquerda fora pequena o suficiente para que o avião pudesse ser pilotado com segurança.
- Estamos chegando. – anunciou Gregory apontando para um ponto no mapa que trazia consigo.
- Chegou a hora. – disse Chang levantando-se - preparem-se deveremos cair o mais longe possível do avião.
O motivo era óbvio. A explosão seria gigantesca pela quantidade de petróleo e gasolina que havia no compartimento de carga.
- Já pulou de pára-quedas antes Senhor Wong? – perguntou Drake de ultima hora.
- Poucas vezes, não se preocupe – concluiu ao ver a expressão que se desenhava lentamente no rosto de Drake – foi o suficiente para aprender o necessário.
- programei o piloto automático para fazer um pouso de emergência perto daquelas colinas – indicou com o dedo para uma cadeia de colinas que se desenhava lentamente na linha do horizonte. – claro que com a pane na asa esquerda ele cairá antes de chegar nelas.
Correram em direção à porta. Drake apertou alguns botões que se encontravam perto do pulso do seu traje especial e sem o menor esforço abriu a porta do avião.
- segurem-se- gritou apoiando-se perto da porta. – Eu pularei seguido do senhor Gregory, Chang e Juan pulam em seguida. – explicou Drake, poucos segundos antes de se jogar do avião.
Gregory saltou logo em seguida.
Chang e Juan se entreolharam por alguns segundos.
Passados dez longos segundos Chang e Juan saltaram do avião que começara a perder o controle.
Só quando já estava no ar Chang reparou que Drake não estava usando pára-quedas. Seu traje ao que parecia possuía um sistema de propulsão localizado perto da perna e nas costas.
Drake descia em queda livre em direção ao chão. Só quando os três abriram o pára-quedas que ele ativou os propulsores.
Caíram em uma planície arenosa. Drake, no entanto permaneceu no ar. Voou pela planície mais alguns segundos como se esperasse alguém.
A algumas centenas de metros dali, uma explosão quebrava o silencio daquela pacata região.
A fumaça preta causada pelos barris de petróleo em chamas subiu alguns metros acima das montanhas.
O estrondo fora tão forte que fez o chão tremer sob seus pés.
- Estão chegando – gritou Drake descendo em direção aos três homens que fitavam as colinas em chamas.
- E então Gregory – disse Juan virando-se para o co-piloto. – Vem conosco?
- Não. Agradeço o convite- disse de forma cordial. – Mas é aqui que nossos caminhos se separam.
- O rancheiro oferece um bom salário para pilotos experientes como você – insistiu Juan.
- No momento a única coisa que eu preciso é de uma boa garrafa de vodka e um charuto – respondeu Gregory rindo. – Mas pensarei na proposta.
Colocou a Mao no bolso da jaqueta e tirou alguns cartões.
Tome – disse entregando um para Juan – Da próxima vez que precisar destruir outro avião já sabe quem chamar.
Juan aceitou com um sorriso no rosto.
Um jipe vermelho aproximou-se dos três. Um homem desceu do jipe, Chang reparou na arma que este trazia nas costas.
Perguntou onde estava o Paladino.
Os três olharam para o céu. Drake desceu e pousou de forma não muito suave no chão perto do jipe.
Os quatro subiram no jipe e seguiram para longe dali.
Andaram por algumas horas até chegarem ao Rancho.
...

O lugar de fato era mesmo um rancho, porem, possuía uma entrada subterrânea no celeiro que levava a um abrigo subterrâneo de centenas de metros quadrados.
O rancheiro era um homem de mais de setenta anos de idade. Fora combatente no Vietnã na Guerra do Golfo e em outras guerras que não vieram a publico segundo explicação de Juan.
- Paladino – disse estendendo os braços em sinal de boas vindas.
Deu um abraço forte em Drake.
- Mestre. – cumprimentou Drake. – É bom revê-lo depois de tanto tempo.
 - Primeiramente. Quero que conheça Capitão Chang Wong.
Virou-se para Chang que parecia meio tímido e estendeu-lhe a mão.
- Um amigo de Drake Hammond é sem duvida um amigo meu. – disse abrindo um sorriso. – Jonathan Rogers
- Conte-me. Oque o traz até esse velho de novo?
- É uma longa historia. Contarei tudo, depois de um bom copo de Rum claro.
Saíram do complexo subterrâneo e seguiram em direção a uma pequena casinha com varanda e estilo conservador, uma casa típica de fazenda.
La Drake contou tudo oque havia se passado na cidade de Jihad. O ataque, a traição de Salazar, esta que fora recebido com certa tranqüilidade pelo rancheiro.
- Nunca confiei naquele homem. – disse tomando um gole longo de uma garrafa sem rotulo.
Drake riu, continuou contando oque aconteceu até aquele exato momento.
O velho mercenário ouvira cada palavra com extrema atenção. Até que finalmente disse.
- Peço que fiquem aqui no rancho por um ou dois dias, nesse tempo lhes arranjarei todo apoio que puder para que possam preparar uma investida contra Salazar e seus homens.
Drake levantou pegou uma garrafa de cerveja.
-Sabia que poderia contar com você John. Salazar pagara por sua ganância com sua vida.
Chang pensou se todos os mercenários resolviam suas brigas como Drake. Ou se apenas discutiam como todo mundo. Essa era uma das coisas que preferia morrer sem saber.
...
Passado os dois dias, os três estavam prontos para partir, Gregory já tinha partido na metade do segundo dia com um carro que ia para a capital, de lá pegara um avião de volta para o Sudão.
Faltava apenas um carregamento. O rancheiro mandou construir um verdadeiro forte móvel nas imediações de Jihad.
Ali ficaram pelas duas semanas que se seguiram até a chegada de Sarah, investigando e planejando um modo de chegar ao forte de Salazar, e saírem com vida oque era mais importante.
Drake aparecera pouco, na maior parte do tempo ficava trancada no hangar onde fez alguns ajustes no seu traje.
Três dias antes da chegada da Sarah, Drake fez uma reunião com os homens do forte.
Estava à procura de homens para completar a equipe que ele chamava de M-TEC
Escolheu quatro homens.
Juan Valdez, piloto que já dera prova de sua lealdade.
Carlos Castro, engenheiro tecnico boliviano.
Nori Yassamoto, um Japonês com tanta habilidade com o traje quanto Drake.
Mohamed Yaffa, médico combatente nas guerras do Iraque.

Ao que parecia Drake tinha um plano...
...

Um comentário:

InsaneWrath disse...

quero sangueeeeeeeee
'666